A base vem forte: quem são as promessas brasileiras no UFC

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Que o Brasil é uma potência no UFC não resta dúvida, mas a boa notícia é que o país deverá continuar lutando por e conquistando cinturões da principal competição de MMA da atualidade por mais algum tempo. Isso porque, além de 96 lutadores do país possui contrato com o Ultimate (até julho de 2023), a “nova geração” no octógono vem com força.

Nos mais de 30 anos de UFC, o Brasil é o segundo país que mais produziu campeões de cinturão por categoria – atrás apenas dos Estados Unidos. Nomes como Amanda Nunes, Anderson Silva, Cris Cyborg, José Aldo, Lyoto Machida e Maurício Shogun, dentre muitos outros, fazem parte do rol de vencedores de divisões de peso. No entanto, eles devem ter companhia muito em breve, caso a “base” que vem aí confirme os prognósticos.

Confira, a seguir, quem são as principais promessas brasileiras no UFC:

Gabriel “Marretinha” Bonfim

Uma das sensações do Ultimate, Marretinha venceu as 14 lutas que fez na carreira no MMA (sete delas no primeiro round): são 11 finalizações e três nocautes. Meio-médio de 25 anos, o brasiliense é irmão mais novo de Ismael Marreta e debutou no UFC em janeiro de 2023 com uma vitória impressionante: finalizou Mounir Lazzez com apenas 49 segundos de combate.

Caio Borralho

Caio Borralho, que já disse ter nascido para ser campeão do UFC, não decepcionou Dana White depois de ser selecionado no Contender Series de 2019: venceu as quatro lutas que fez após assinar contrato com a categoria. O peso médio de 30 anos tem 14 lutas no cartel e está invicto desde 2015 – sua única derrota foi na segunda luta que fez na carreira.

Luana Pinheiro

Em julho de 2023, ocupava a 12ª posição no ranking da categoria peso palha graças às três vitórias consecutivas desde que estreou no UFC, após ser contratada via Contender Series. A mineira de 29 anos também é dona de um invejável cartel de 12 lutas, com 11 vitórias e somente uma derrota (em 2017, pelo All Fights).

Jailton Malhadinho

É o mais experiente desta lista: possui 32 anos e é nono colocado dos pesados no UFC. No entanto, o baiano que já trabalhou de porteiro, segurança e entregador venceu as cinco lutas que fez pelo Ultimate – sendo que nas últimas três recebeu o prêmio de Performance da Noite. Seu cartel é de 21 lutas: 19 vitórias e duas derrotas (ambas quando competia no cicrcuito brasileiro, antes de 2019).

Jaqueline Amorim

Importante promessa do UFC brasileiro, a manauara Jaqueline Amorim, 28 anos, foi dona do cinturão do peso palha do Legacy Fighting Alliance (LFA) antes de chegar ao UFC.

Em 7 lutas na carreira, ela tem seis vitórias (todas por nocaute) e apenas uma derrota: logo em sua estreia no octógono do Ultimate, para Sam Hughes, dos Estados Unidos, em abril de 2023. A brasileira chegou a quase derrotar a rival no primeiro assalto, mas não conseguiu consolidar o triunfo e acabou sendo superada por pontos em decisão unânime.

Vitor Petrino

Mineiro meio-pesado de apenas 25 anos, Vitor Petrino foi contratado pelo UFC depois de chamar a atenção de Dana White no Contender Series de 2023 e, logo em sua estreia no octógono, em março de 2023, derrotou Anton Turkalj por decisão unânime. Petrino está invicto em sua carreira no MMA: venceu as oito lutas que disputou, seis delas por nocaute.

Cláudio Ribeiro

Peso médio de 30 anos, Cláudio Ribeiro foi selecionado no UFC depois de uma participação impressionante no Contender Series de 2022: um nocaute sobre Ivan Valenzuela aos 25 segundos de luta. Ele é dono um cartel com 11 vitórias (todas por nocaute, sendo 8 deles no primeiro assalto) e três derrotas – uma delas no UFC, para o ganês Abdul Razal Alhassan, em janeiro de 2023.

Tabatha Baby Shark Ricci

Paulista de Birigui, Tabatha Baby Shark está entre as 15 melhores lutadoras peso palha: é a 14ª do ranking. Tem 29 anos e um cartel de 10 lutas na carreira, com nove vitórias e somente uma derrota: quando estreou no UFC na categoria mosca, em 2021, para a francesa Manon Fiorot. Retornou em seguida para a divisão palha e venceu seus quatro combates seguintes.

Rodrigo Zé Colmeia

O pesado Rodrigo “Zé Colmeia” Nascimento, 30 anos, foi contratado em 2019 após participação no Contender Series e possui um cartel interessante de lutas no MMA: são 10 vitórias, 1 derrota (por nocaute, em 2020 para Chris Dankas) e 1 no contest (sem resultado).

Na ocasião, em julho de 2021, ele venceu Alan Baudot por nocaute técnico, mas a luta foi invalidada após o brasileiro de Belo Horizonte testar positivo para ritalina no antidoping – Zé Colmeia foi inocentado após conseguir comprovar que usa a substância sob prescrição médica desde a adolescência.