Pressionado por uma derrota para a Turquia por 3×0 e pela notícia da morte trágica da ex-central Walewska, a seleção brasileira feminina de vôlei terá uma partida decisiva neste sábado pelo Pré-Olímpico.
O time de Zé Roberto irá enfrentar a Bélgica às 4h da manhã (horário de Brasília), e mesmo estando em terceiro lugar ainda depende apenas de si para garantir uma das duas vagas para as Olimpíadas de Paris em 2024.
Para isso, o Brasil precisará vencer as belgas e também o Japão na última rodada, no domingo. Esse aliás será o maior desafio da seleção, já que as japonesas jogam em casa e ainda não perderam na competição.
Como funciona a classificação para as Olimpíadas de Paris?
As meninas de Zé Roberto estão no Grupo B, que também tem Japão, Turquia, Bulgária, Bélgica, Porto Rico, Argentina e Peru. As oito equipes jogam entre si em turno único, e apenas as duas primeiras se classificam de forma direta.
Por ser o país-sede dos Jogos do ano que vem, a seleção da França já está garantida, e as outras cinco vagas serão distribuídas de acordo com o ranking internacional, priorizando continentes com menos classificados.
Onde assistir ao Brasil no Pré-Olímpico de Vôlei ao vivo?
As duas últimas partidas do Brasil no Ginásio Nacional de Yoyogi em Tóquio pelo Pré-Olímpico de Vôlei serão no sábado às 4h contra a Bélgica, e domingo às 7h25 diante do Japão.
Os jogos serão transmitidos ao vivo pela TV Globo e pelo SporTV 2.
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O que aconteceu com Walewska, ex-central da seleção brasileira de vôlei?
A seleção brasileira de vôlei estava prestes a entrar em quadra contra a Turquia pelo Pré-Olímpico nesta quinta, quando recebeu a notícia da morte de uma de suas principais representantes, a ex-central Walewska.
Campeã olímpica em 2008, Walewska Moreira de Oliveira caiu do 17º andar de um prédio em São Paulo no fim da tarde desta quinta-feira (21). Ela tinha apenas 43 e a polícia ainda investiga as circunstâncias do caso.
Walewska Moreira de Oliveira venceu o primeiro ouro olímpico do vôlei feminino do Brasil em 2008 em Pequim. Este ano ela lançou sua biografia chamada “Outras Redes”, em que contou toda sua trajetória nas quadras e na infância, tendo começado no esporte aos 12 anos.